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MATÉRIA DE CAPA
O jornalguaruja.com.br trás um pouco da História desta Região
Histórico de enchentes em Porto Alegre/RS entre 1823-2007
1823: uma enchente destruiu grande parte das plantações da cidade.
1833: relatos históricos da época descrevem uma inundação de grandes proporções em setembro, com as águas atingindo a Rua Marechal Floriano.
1841: 1ª quinzena de maio, a cidade enfrentaria uma de suas mais graves inundações provocadas pela elevação do Guaíba, cujas águas invadiram o Centro e diversos bairros mais próximos do Lago Guaíba, do sul ao norte da cidade.
1847 e 1848: setembro e julho respectivamente, as inundações castigariam a cidade, em 1948, a enchente inundou partes do Caminho Novo (atual Voluntário da Pátria) e a praça do Mercado.
1850: nova enchente no mês de julho danificou a ponte da Azenha. A correnteza bloqueou ainda a recém construída ponte de acesso ao Menino Deus.
1873: uma grande enchente voltaria a castigar Porto Alegre devido às intensas precipitações ocorridas no final de setembro e começo de outubro na Bacia do Jacuí. A Rua dos Andradas e o Caminho Novo ficaram debaixo d’água. O serviço de bondes foi interrompido em inúmeros pontos. Foi uma das maiores inundações na capital gaúcha de todo o século XIX com o Guaíba 3,5 metros além da cota.
1879: uma cheia afetaria as ilhas do Guaíba.
1885: duas enchentes atingiram a cidade, tendo sido considerado um ano muito chuvoso.
1897: grande enchente atingiu Porto Alegre durante o inverno. Os bairros Menino Deus, Azenha e Caminho do Meio foram fortemente atingidos. A Ponte das Pedras no caminho da Azenha ruiu com a correnteza.
1899: chuva intensa volta a provocar uma cheia na cidade. No mês de outubro, a altura da enchente teria chegado a 2,65 metros além da cota normal do Guaíba.
1914: o Guaíba ficou 2,6 metros além da cota normal.
1926: cheia de grandes proporções. Algumas ruas do Centro e do Menino Deus ficaram cobertas de água e era possível andar de barco. Entre 13 de setembro e 3 de outubro daquele ano choveu 317,7 milímetros em Porto Alegre, observando-se chuva em 16 dias.
1928: uma cheia em setembro fez com que o Guaíba atingisse 3,20 metros além da cota
1936: uma nova enchente na capital com o Guaíba 3,22 metros além da cota.
1941: a grande enchente do Guaíba que atingiu 4,75 metros além da cota normal. Entre abril e maio deste ano, a chuva atingiu a marca de 791 milímetros em Porto Alegre, o equivalente a metade da média anual da cidade. A grande cheia deixou 70 mil flagelados sem energia elétrica e água potável. O centro da cidade ficou debaixo d’ água e os barcos se tornaram o principal meio de transporte de Porto Alegre em maio daquele ano.
1967: o Guaíba ficou 3,13 metros além da cota.
1983: o Guaíba ficou 2,32 metros acima da cota.
2001: o Guaíba atingira 2,40 metros acima da cota normal.
2007: em setembro, uma grande enchente atingiu as ilhas com o maior nível do Guaíba desde 1983.
Obs.: Um levantamento histórico realizado pela MetSul Meteorologia, indicou uma estreita relação entre episódios de El Niño (aquecimento das águas do Oceano Pacífico Equatorial), e as grandes cheias da capital gaúcha. Como por exemplo, a grande enchente de 1941 que ocorreu sob um dos mais intensos eventos de Niño do século XX.
Fonte: Metsul / Jornal do Brasil
Se fizermos uma conta só para termos uma idéia e pergarmos este periodo do ano de 1.823 á 2.024 temos 201anos com Histórico de enchentes e este periodo se dividido teriamos intervalos de 9anos de espaço de tempo entre cada ocorrência , sendo que as duas ultimas mais recentes ocorreram agora 2023 e 2024 . E quem pode nos afirmar que em 2025 não vai ocorrer novamente ? Sera que temos que esperar para ver o óbvio dos fatos ? Até quando todos os governos vão ficar na inércia de uma atitude mais eficaz para uma solução definitiva ? Sera que a inteligencia humana em pleno século XXI não pode se mobilizar para tal feito ?
jornalguaruja.com.br indica links-
htps://professor.ufrgs.br/dagnino/
https://litera.mus.br/porto-alegre-seculo-19/
https://cultura.rs.gov.br/marsul
Em pesquisas e estudos ARQUEOLÓGICOS a vestigios de civilizações e culturas passadas que datam de 12.770 mil anos .

https://professor.ufrgs.br/dagnino/files/thomas_carmen_1976_mapa_continente_viamao_1751.jpg
Segundo a arqueóloga e historiadora Lizete Oliveira (2005):
Sabe-se muito pouco da história indígena: nem a origem, nem as cifras da população são seguras, muito menos o que realmente aconteceu. Mas progrediu-se; no entanto, hoje está mais claro, pelo menos, a extensão do que não se sabe. (CUNHA, 1992, p.11)
A data mais antiga que atesta a ocupação humana no estado do Rio Grande do Sul é de 12.770 anos a.P, em um sítio arqueológico às margens do Rio Ibicuí, no município de Alegrete. Apesar dessa data indicar que a região do Rio da Prata já estaria povoada entre 10.990 aC e 10.550 a.C [Nota 1: O erro estimado para essa amostra é de 220 anos. A sigla a.P. significa antes do Presente, sendo que o ano de 1950 foi convencionado como marco inicial do presente arqueológico], a historiografia continua a considerar o início do povoamento do Rio Grande do Sul no século XVI, com a chegada dos europeus na América Meridional ou somente depois da fundação do primeiro núcleo populacional português, a partir de 1737. Essa omissão de dez mil anos na história do Rio Grande do Sul deve-se, em grande parte, ao isolamento conceitual-metodológico entre historiadores, arqueólogos e antropólogos. Se por um lado os arqueólogos utilizam somente o jargão arqueológico, tornando incompreensíveis seus conceitos e metodologias, por outro, os historiadores narram a história do povoamento do Rio Grande do Sul de forma redutora, servindo-se apenas da documentação escrita contida, principalmente, nos arquivos brasileiros.
Consideramos que o Rio Grande do Sul foi povoado em três momentos, por ondas migratórias diferentes: num primeiro momento, há mais de dez mil anos, por caçadores-coletores; posteriormente, por volta do início da Era Cristã, por duas ondas migratórias de povos ceramistas-horticultores e, finalmente, por uma terceira onda iniciada com o Descobrimento da América, cujo movimento populacional persiste até o presente.
Devido à proximidade temporal da última onda migratória, que iniciou há apenas 500 anos, e devido à oferta de informação disponível através de documentos escritos, a narrativa sobre o povoamento do Rio Grande do Sul é bastante parcial, sendo contada somente segundo a visão européia, a principal produtora da documentação escrita.
Para conhecer os povos da segunda onda migratória temos possibilidades de abordagens diferenciadas. As duas línguas dos povoadores – Guarani e Jê — foram preservadas e através delas podemos ter acesso a várias informações com a utilização de seus próprios sistemas simbólicos. Conhecemos os relatos dos europeus que narraram os primeiros contatos com as culturas indígenas. Mesmo não sendo ainda conclusivos, existe também a possibilidade de estudos genéticos para fornecer dados sobre o estilo de vida ou o movimento dessas populações. A arqueologia possibilita o estudo de suas culturas materiais, o habitat em que viviam e a tecnologia desenvolvida para sobreviver. Esses povos podem ser classificados segundo vários aspectos: caçadores-ceramistas, da Tradição Vieira; povos horticultores-ceramistas, da Tradição Tupiguarani, falantes da língua Guarani; e povos horticultores-ceramistas, da Tradição Taquara, falantes da língua Jê. Finalmente, podemos conhecer os primeiros povoadores do Rio Grande do Sul que chegaram na primeira onda migratória somente através da arqueologia, ou seja, através dos vestígios de suas atividades deixadas no ambiente, pois não conhecemos sua língua, seus costumes ou seus sistemas simbólicos.
A arqueologia pode auxiliar também através do entendimento da relação da cultura material [Nota 2: Devemos lembrar que a presença dos instrumentos, que podem viajar separadamente dos seus fabricantes, não indica, necessariamente, sua fabricação ou utilização por aquela cultura.] com o meio ambiente em que viveram estes primeiros caçadores-coletores. Classificamos esses povos segundo seu ambiente e a tradição cultural a eles atribuída: povos das paisagens abertas e escarpas do Planalto – Tradição Umbu; povos das florestas de Araucária – Tradição Humaitá; e a Cultura Sambaquiana, do Litoral.
Considerando-se que as condições ambientais são fundamentais para o conhecimento arqueológico, principalmente sobre os povos caçadores-coletores e horticultores-ceramistas devido à insuficiência de outros dados, iniciamos a narrativa do processo de povoamento do território do Rio Grande do Sul apresentando um breve panorama das transformações ocorridas no meio ambiente nos últimos dez mil anos. Posteriormente, descreveremos as sucessivas ondas migratórias, de quem herdamos nossa cultura atual: caçadores-coletores, horticultores-ceramistas e afro-indo-europeus.

Um aspecto saliente do planalto é a forma de transição para as terras mais baixas com que se articula. A nordeste, cai diretamente sobre a planície litorânea, com um paredão íngreme ou escarpa, de quase mil metros de desnível: são os chamados “aparados da serra”. Os rios favorecidos pelo forte declive abriram aí profundas gargantas ou taimbés. Nesse trecho, próximo à divisa com Santa Catarina, a escarpa à borda do planalto corre paralela à costa. À altura de Osório, desvia-se bruscamente para oeste e a partir daí vai diminuindo progressivamente de altura. Nesse trecho voltado para o sul, os rios que correm para a depressão central abriram amplos vales. O rebordo do planalto basáltico recebe no Rio Grande do Sul, como nos demais estados meridionais, a denominação de serra Geral.

Merecem destaque as pastagens naturais da campanha gaúcha, em sua maioria utilizadas em pastoreio continuado e geralmente em potreiros de grande extensão, de modo a permitir a expansão das atividades pecuárias, de grande repercussão na economia regional.
Entre os produtos minerais do estado destacam-se o cobre e o carvão. O Rio Grande do Sul foi pioneiro no refino de petróleo, com a instalação, em 1932, da Destilaria Sul-Riograndense, em Uruguaiana. Duas refinarias de petróleo e um pólo petroquímico, que utiliza matéria-prima da refinaria Alberto Pasqualini, da Petrobrás (Canoas), dão ao estado posição de destaque na petroquímica nacional. Entre as ocorrências minerais conhecidas encontram-se jazidas de carvão mineral, minérios de cobre, chumbo, tungstênio e cristal de rocha.As reservas de pinheiros do norte do estado, embora já limitadas em face da exploração intensa, constituem uma das principais riquezas vegetais. Os ervais, em apreciável extensão, também proporcionam extração vegetal para atender ao grande consumo regional. Vegetais taníferos, como, por exemplo, a acácia-negra, embora com produção reduzida, incluem-se entre os principais recursos da região.
Entre as principais usinas elétricas do estado sobressaem as hidrelétricas de Passo Fundo (220.000kW), no rio Uruguai; de Jacuí (150.000kW) e Passo Real (125.000kW), no rio Jacuí; e as termelétricas Candiota II (126.000kW), em Bajé, Charqueadas (72.000kW), em São Jerônimo, e Osvaldo Aranha (66.000kW), em Alegrete.
A malha de rodovias federais pavimentadas tem configuração diversa: forma um leque de estradas que convergem para a capital estadual. Ao longo do litoral norte corre a BR-101, que, partindo de Osório, chega até Natal RN. Ainda para o norte desenvolve-se a BR-116, que em demanda de Curitiba passa por Caxias do Sul e Vacaria. Para noroeste, a BR-386 passa por Lajeado e Carazinho. Para sudoeste, a BR-290 corre em direção a São Gabriel e Rosário do Sul. Finalmente, para o sul traça-se a ligação Porto Alegre-Pelotas-Chuí (BR-116 e BR-471).
Tal ponto de vista, acentuando essas razões e desfazendo equívocos, será confirmado em obra de 1945, de autoria de Serafim Leite, insuspeito de antipatia à causa jesuítica. Para esse historiador, as Missões jesuíticas do Rio Grande do Sul se incluem na história da Espanha e, por via desta, na do Paraguai. Seriam portanto desligadas da futura história do extremo-sul, diretamente vinculado ao processo civilizatório do Brasil. O resíduo espiritual das Missões tem significado irrelevante. Ao serem absorvidas pelo Brasil, já se haviam desintegrado; o próprio contingente de sua população praticamente nada representava: cerca de 14.000 pessoas numa área de 170.825km2, em 1801.
Em 1807, quando da criação da capitania de São Pedro, já se definira a sociedade rio-grandense, dissolvendo-se a pequena agricultura, gradativamente, na expansão da grande propriedade estancieira, gerada sobre as sesmarias prodigamente concedidas. A campanha, com seus núcleos pastoris, só encontrou, com outro espírito, os centros urbanos e os evanescentes grupos agrícolas, pacíficos e situados a leste, em torno de Porto Alegre, mais tarde revigorados, com a pequena propriedade, na colonização alemã, que se desenvolveu a partir de 1824.
Entre os pontos de interesse turístico da zona serrana, destacam-se as cidades de Canela, Gramado e São Francisco de Paula, com parques e cascatas. Também na região serrana se encontram as cidades de Caxias do Sul e Bento Gonçalves, centros de produção vinícola.
Nimuendajú, Curt. Mapa etno-histórico do Brasil e regiões adjacentes. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2. ed. Brasília, DF : IPHAN, IBGE, 2017. 120 p. http://portal.iphan.gov.br/indl/pagina/detalhes/1574/
Oliveira, Lizete Dias de. Síntese Histórica do Povoamento do Rio Grande do Sul. In: Silveira, Elaine da & Oliveira, Lizete Dias de (orgs.). Etnoconhecimento e Saúde dos Povos Indígenas do Rio Grande do Sul. Editora da ULBRA, 2005, pp. 12-28. Disponível no Google Books: https://bit.ly/oliveira_povoamento_rs
THOMAS, Carmen. Conquista e povoamento do Rio Grande do Sul. Boletim Geográfico do Rio Grande do Sul, n. 19, p. 17-27, 1976. https://revistas.planejamento.rs.gov.br/index.php/boletim-geografico-rs/article/view/3323
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