ARQUEOLOGIA

As raízes da ARQUEOLOGIA remetem aos egípcios e gregos. Mas a ciência só evoluiu quando surgiram ferramentas mais elaboradas e foram criadas técnicas de escavação. E nenhuma época poderia ser tão favorável quanto o Iluminismo: um dos primeiros a desenvolver a ARQUEOLOGIA foi o filósofo inglês John Aubrey (1626-1697). Como ciência surgiu relativamente há pouco tempo – no século XVIII, usando métodos como coleta e escavação para acessar culturas e costumes de povos antigos que habitaram o planeta antes de nós. Como uma atividade que está sempre produzindo dados novos – através de escavações de objetos, por exemplo -, a arqueologia dá uma contribuição fundamental para os estudos clássicos, entendidos como a investigação sobre a Antiguidade em seus vários aspectos – históricos, filosóficos e linguísticos, entre outros. A Arqueologia é “histórica” no sentido de que ela registra acontecimentos da história da humanidade desde a sua origem. Mas arqueologia não é História (o estudo), ou um ramo auxiliar dela. A Arqueologia apenas pede auxilio à História, assim como a História pede à Arqueologia , sendo que a Arqueologia ajuda a revelar e desvendar a história… outra coisa não podemos confundir com a PALEONTOLOGIA ! ciência que tem como objetivo entender a história da vida na Terra através do estudo de vestígios preservados de seres vivos. Alguns pensam na Paleontologia como o estudo dos fósseis, mas nem todos os vestígios encontrados passam por processos de fossilização (e mesmo assim estão preservados). A Paleontologia estuda os vestígios de seres vivos preservados desde… bem, se possível desde o período da origem da vida na Terra até, geralmente 10 mil anos atrás. Mas nada impede atuação de um paleontólogo em análises de vestígios mais recentes. Seus estudos incluem a análise de vestígios botânicos, zoológicos, e muito raramente (muito mesmo) de outros tipos de seres vivos caso estes estiverem bem preservados. Outro tipo de vestígio estudado são os icnofósseis, que são os vestígios preservados de atividades dos organismos, como pegadas fossilizadas. Graças aos estudos da paleontologia podemos entender os processos de evolução das espécies, suas formas de adaptação a diferentes ambientes ao longo de milhões de anos, até a interação destas espécies com a humanidade (em conjunto aos estudos arqueológicos). Enquanto o objetivo principal da Arqueologia é o estudo da humanidade, desde suas origens enquanto gênero Homo, a Paleontologia objetiva estudar as outras espécies.

O paleontólogo faz escavações em busca desses seres que ficaram preservados nas rochas sob a forma de fósseis. Seu objeto de estudo não se limita aos dinossauros, mas inclui também outros tipos de répteis, peixes, mamíferos, anfíbios, vegetais, invertebrados, fungos e bactérias. ARQUEOLOGIA Ciência que estuda culturas por meio da escavação de fósseis, materiais, pinturas, monumentos e objetos, a ARQUEOLOGIA conta histórias que não estão escritas. Temos também a Antropologia social trabalha principalmente com coletivos vivos, ou seja, pessoas em diferentes locais, e estuda como elas se organizam e compreendem os saberes de suas culturas. Já a Arqueologia trabalha com as diferentes sociedades por um viés material; por isso, é chamada de “estudo das coisas do passado”. que utiliza também a  etnografia (um método antropológico que está relacionado à descrição de um grupo humano) para estudar os processos de produção, distribuição, consumo e descarte de objetos em uma sociedade atual para fazer uma analogia com uma sociedade do passado. A Etnografia é uma metodologia emprestada da Antropologia Cultural que tem ajudado pesquisadores das mais diversas áreas do conhecimento a entender outras culturas. Dando voz aos habitantes do local da pesquisa ela busca compreender, através da visão de mundo deles e de suas experiências. Quando falamos de etnografia, estamos nos referimos a uma metodologia das ciências sociais que tem como base a antropologia. Seu objetivo principal é estudar a cultura e o comportamento de alguns grupos sociais.

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